Centro de Monitoramento vai acompanhar, em tempo real, ciclos de cheia e seca no Amazonas‏

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O Governo do Amazonas está implantando um novo sistema para aperfeiçoar o monitoramento climático e dos ciclos de cheia e vazante dos rios do Estado. Com o Centro de Monitoramento Hidrológico, as defesas civis e prefeituras vão receber em tempo real informações sobre condições climáticas, como o volume das chuvas e cotação dos rios, o que vai permitir maior celeridade na prevenção dos eventos críticos e desastres naturais.

O Centro de Monitoramento reúne os dados das mais de 300 Estações Hidrometeorológicas espalhadas pelos rios amazonenses. As informações são coletadas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e Agência Nacional de Águas (ANA), órgãos federais responsáveis pelo controle do quadro climático no País. Hoje em dia, os boletins com os indicadores gerais de chuva, subida dos rios e vazão das águas chegam às autoridades em relatórios mensais.

“Esses relatórios são feitos já na formação das cheias, quando você está lá no mês de março, abril, maio, quando normalmente ocorre a grande cheia no sistema Solimões–Rio Negro. Com as informações em tempo real, ao longo de todo o ano hidrológico, o conhecimento da situação será maior e dessa forma poderemos acelerar ações, minimizar prejuízos e melhorar a gestão das nossas hidrovias”, frisou o secretário estadual de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos, Daniel Nava.

Em fase final de implantação, o Centro de Monitoramento começa a funcionar em dois meses. A iniciativa é fruto da parceria entre a Secretaria de Mineração e a ANA, com investimento de R$ 2 milhões. Além da própria montagem do sistema, o convênio prevê a instalação de outras 30 Estações Hidrometeorológicas, aumentando a cobertura de dados sobre as bacias hidrográficas. As primeiras cinco estações serão instaladas no primeiro semestre, segundo Nava.

“Nós vamos incorporá-las ao sistema e, a partir do funcionamento dessas estações, o Estado vai ampliar a capacidade de previsão em determinadas regiões onde exista, por ventura, algum vazio das informações da medição do rio”, disse o secretário.

FOTOS: ALFREDO FERNANDES / AGECOM
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