Amazonas é o líder de queda em números de linhas fixas

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Manaus/AM 08/09/2017 Queda no uso de telefones fixos. Amazonas lidera na queda da taxa de utilização de telefones fixos. Foto Reinaldo Okita/Rede Diário de Comunicação

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), em todo o Estado são apenas 170,2 mil linhas fixas do universo da telefonia, que hoje é predominante o ambiente móvel

O Amazonas é o Estado com maior queda de números fixos no País, com perda de 3.163 linhas fixas, em julho comparado a junho. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), São Paulo e Minas Gerais tiveram os maiores aumentos com 78 mil e 52,7 mil linhas, respectivamente.

Em julho, foram registradas 170,2 mil linhas fixas no Amazonas contra 173,3 mil em junho, uma queda de 1,82%. No Brasil, a quantidade de linhas fixas aumentou em 1%, de 16,9 mil para 17 mil em julho.

A tendência da telefonia fixa é de queda, aponta a Anatel. “O aumento expressivo registrado em julho ocorreu devido a problemas de contabilização do quantitativo de acessos por parte da empresa Intelig que informou que os dados de meses anteriores estavam com problemas e terão de ser reprocessados. A Intelig obteve um aumento de 160 mil no seu número de acessos”, diz o comunicado da agência reguladora.

Redução

Nos últimos 12 meses, as empresas autorizadas apresentaram redução de 252.420 linhas (-1,46%). Nesse mesmo período as concessionárias registraram declínio de 1.074.297 linhas (-4,25%), de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A autorizada Tim apresentou a maior evolução entre as prestadoras, com 164.086 novas linhas (+30,29%) no mês de julho quando comparado com junho de 2017. A empresa que apresentou maior queda foi a Telefônica (Vivo), com menos 2.098 linhas. Nas concessionárias, a empresa Algar Telecom também registrou o maior crescimento, com 2.097 novas linhas. Oi, Sercomtel e Telefônica (Vivo) registraram redução de linhas fixas.

Nos últimos 12 meses, a Tim liderou o aumento de linhas nas autorizadas, com 96.548 novas linhas, seguida da Algar com 44.231 novas linhas. A prestadora que registrou maior queda foi a Claro Brasil, com perda de 469.825 linhas. Entre as concessionárias, a maior evolução também foi da Algar Telecom, que teve acréscimo de 21.901 linhas. As prestadoras que apresentaram maiores quedas foram a Oi, com perda de 744.904 e a Telefonia (Vivo) com menos 354.106 linhas.

Nacional

No grupo das autorizadas, os Estados que apresentaram as maiores evoluções no mês de julho deste ano quando comparado com junho, foram São Paulo, com aumento de 78.011 linhas e Minas Gerais, com 52.775 novas linhas. Já o Estado que apresentou maior queda foi o Amazonas, com perda de 3.163 linhas fixas.

Entre as concessionárias, somente dois Estados registraram crescimento: Piauí, com 156 novas linhas e Acre, com 28 linhas, de junho para julho. São Paulo apresentou a maior queda, com perda de 43.804 linhas.

Nos últimos 12 meses, no grupo das autorizadas, Santa Catarina lidera a evolução com 45.515 novas linhas fixas. Nessa comparação, o Estado que registrou maior redução foi São Paulo, que registrou perda de 187.551 linhas fixas. Já entre as concessionárias em todos os Estados houve cancelamentos de linhas em relação a julho do ano passado. Os Estados que registraram as maiores quedas foram em São Paulo, com menos 350.627 linhas e Rio de Janeiro, com menos 199.263 linhas de telefonia fixa.

Fonte: D24