Bolsonaro nomeia Alfredo Menezes como novo superintendente da Suframa

Camila Bonfim

A indefinição sobre o nome do novo gestor da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) acabou nesta sexta-feira (15), com a nomeação do coronel reformado do Exército Brasileiro, Alfredo Menezes, como titular da autarquia. Conforme o Diário Oficial da União (DOU) publicado hoje, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da economia Paulo Guedes, Áppio Tolentino deixa o cargo e Alfredo assume o comando do órgão.  

Em 7 de janeiro deste ano, a coluna Sim & Não, do jornal e portal A Crítica, chegou a publicar que o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos Alexandre da Costa, confirmou o militar como superintendente, mas até então faltava a nomeação no DOU e, por isso, Áppio seguia à frente da Suframa desde junho de 2017.

Alfredo é o terceiro militar a assumir a autarquia desde a sua criação. Doutor em Planejamento, o coronel reformado foi um dos articuladores da campanha do presidente Jair Bolsonaro na Amazônia e é muito próximo do General Villas Boas, um dos nomes mais influentes do governo, com quem trabalhou em projetos do Exército na região. 

Cobrança na Câmara

No último dia 13, o deputado federal Capitão Alberto Neto (PRB-AM) enviou um requerimento ao presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), pedindo que fosse solicitada ao ministro da economia, Paulo Guedes, a nomeação imediata de um gestor técnico para a Suframa.

No dia, Alberto disse temer que a falta de uma direção capacitada à frente da Suframa colocasse em risco o futuro do modelo econômico. Para ele, a falta de um administrador na Suframa poderia acarretar prejuízos econômicos não só para o Amazonas, mas para todo Brasil.

Cenário

Desde o dia 2 de janeiro, decreto publicado pela Presidência da República vinculou à Suframa e outros 22 órgãos da administração federal indireta ao Ministério da Economia, de Paulo Guedes. A pasta reúne os antigos Ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, além de absorver boa parte das funções do Ministério do Trabalho.

Fonte: Acrítica.com