Escolas estaduais têm 282 projetos científicos aprovados junto à Fapeam

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A parceria firmada entre a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas (Fapeam), a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Secretaria Municipal de Educação (Semed), por meio do Programa Ciência na Escola (PCE) tem se solidificado a cada ano e gerado bons frutos ao estimular a iniciação científica junto a centenas de estudantes da rede pública do Amazonas. Prova de que o trabalho vem ganhando força é o número sempre crescente de projetos escolares aprovados a cada edição do programa. Para 2013 as escolas da Seduc tiveram, recentemente, 282 trabalhos científicos aprovados para financiamento junto à Fapeam e a rede pública municipal de educação outros 55.
 
Para assegurar o aprendizado dos alunos envolvidos na execução dos projetos o Governo do Estado investirá 4,3 milhões de reais em 2013, valor este que será destinado ao pagamento de bolsas para professores-orientadores e estudantes pesquisadores.  
     
Segundo o secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares da Silva, o programa Ciência na Escola tem potencializado o aprendizado dos jovens e auxiliado os professores da rede pública regional no desenvolvimento de atividades pedagógicas e de investigação científica. “É mais uma importante iniciativa do Governo do Estado no campo da educação que vem mobilizando, anualmente, centenas de alunos e professores para o desenvolvimento de projetos científicos nas mais variadas linhas de pesquisa”, disse o secretário.
 
Rossieli Silva destacou também a interiorização do programa. “Para 2013, as escolas estaduais conseguiram a aprovação de 151 projetos na capital e 131 no interior. Todas estas 282 iniciativas receberão o incentivo financeiro para elaboração e prática do plano na escola no período de seis meses com início no dia 1º de maio e estendendo-se até 30 de outubro”, informou o secretário da Seduc.
 
Capital
 
Localizada em Manaus, a escola estadual de Tempo Integral Professor Djalma da Cunha Batista, foi a que obteve o maior número de projetos aprovados este ano pela Fapeam, somando 23, envolvendo as disciplinas de Educação Física, Língua Portuguesa, Inglesa e Espanhola, História, Geografia, Matemática, Ciências e Artes.
 
Segundo o gestor da escola, professor Orlando Moura, a trajetória da escola no PCE iniciou em 2008. “Nossa participação no PCE ajudou nossa escola na aquisição de equipamentos pedagógicos, o que contribuiu bastante para que atingíssemos índices de rendimentos positivos ao longo dos anos”, disse Moura, afirmando que a ‘fórmula’ para o sucesso está no incentivo primeiro à participação dos professores e equipe escolar.
 
Outro destaque em número de projetos aprovados na capital é a escola estadual Sebastião Augusto Loureiro Filho. Localizada na zona norte de Manaus, a escola teve a aprovação de oito projetos dos 12 que inscreveu. Os trabalhos foram elaborados a partir das necessidades e anseios dos alunos após uma análise realizada pela direção e professores.
 
Interior
 
Com um histórico positivo de participação no PCE, o município de Itacoatiara (a 234 Km de Manaus) este ano repetiu o bom desempenho tendo 48 projetos aprovados. Dentre os destaques está a escola estadual Vicente Geraldo com sete projetos aprovados em diversas disciplinas e áreas do conhecimento, dentre os quais o “Projeto Horta” elaborado pela professora Fernanda Rodrigues que iniciou o trabalho objetivando principalmente o contato dos alunos com a natureza. “O contato é uma maneira de aproximar o aluno e valorizar os alimentos, conhecendo-os e alimentando-se para ter uma vida mais saudável o que influencia, inclusive, no melhor desempenho escolar”, destacou professora Fernanda.
 
Já o município de Alvarães (a 538 km da capital) teve oito projetos aprovados, dentre eles o projeto “Poesia na Escola” que é desenvolvido há quatro anos pela escola estadual Professor Johannes Petrus sob a orientação da professora Jane Brito. “Iniciamos o trabalho quando a turma ainda estava no 6º ano do ensino fundamental. Hoje eles estão no 1º ano do ensino médio e avançaram bastante na prática da leitura e no conhecimento da literatura brasileira e amazonense,” disse a educadora.
Fonte: Secretaria de Estado de Educação
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