Casamento coletivo leva cidadania e proteção de direitos a indígenas do interior do Amazonas

Camila Bonfim
Palmas(TO) - Diversas etnias indígenas participam do encerramento dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Mais do que uma celebração para formalizar matrimônios, o casamento coletivo de 806 casais indígenas, que teve início na terça-feira (11) em Benjamin Constant, é uma ação de cidadania e promoção de direitos. Além das cerimônias, as comunidades Filadélfia, Feijoal, Porto Espiritual e Guanabara 3 vão receber atendimento jurídico, médico, odontológico e contar com a emissão de documentos gratuitamente.

Indígenas Tikuna e Kokama de 35 comunidades formalizam o matrimônio.

As celebrações respeitam as tradições culturais dos povos indígenas.  

Dois juízes de paz e o corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador Lafayette Vieira Júnior, presidem as cerimônias.

A Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) realiza ações de emissão de documentos, através do projeto PAC em Movimento.

Adir Ticuna, liderança indígena de Filadélfia, destacou que o momento é também de cobrança por melhorias e assistência às comunidades indígenas, assistências essas que devem ser permanentes.

Fonte: http://radios.ebc.com.br