Governo da Colômbia atende emergência de saúde do Covid-19 na cidade de Letícia

Camila Bonfim

Uma máquina de processamento de testes chegou com alcance para realizar até 95 provas diárias de covid-19.

Como parte da estratégia do governo nacional para lidar com a pandemia de coronavírus nas regiões onde Letícia já possui mais de 104 positivados para covid-19, um avião das Forças Militares chegou nesta quinta-feira (30) a cidade de Leticia-Amazonas com pessoal e equipamentos de saúde para fortalecer as capacidades hospitalares e de diagnóstico no departamento.

26 pessoas foram transportadas na aeronave, incluindo médicos, enfermeiros e bacteriologistas; quatro ventiladores para o Hospital San Rafael de Leticia e uma máquina de processamento de testes para o Laboratório de Saúde Pública do Amazonas, já validado pelo Instituto Nacional de Saúde (INS).

A máquina foi transferida em empréstimo ao governo da Amazônia pelo Instituto Sinchi, depois que o INS fez os reparos correspondentes. Ele pode processar testes em tempo real, com uma capacidade inicial de 50 por dia, que pode ser aumentada para 96, e estará operacional assim que os ajustes de infraestrutura necessários forem feitos.

“Estamos trabalhando para os amazonenses e articulando todas as entidades do Estado para que possamos dar uma resposta completa. O que chega hoje ao departamento mitigará o efeito dessa forte crise. É importante que, dentre as ações contempladas, seja realizado o isolamento adequado dos infectados, para evitar a continuação da cadeia de contágio e convido a população a permanecer em suas casas até o final da quarentena “, afirmou o gerente de cuidados abrangentes para a pandemia, Luis Guillermo Plata.

Fonte: canal1

Sobre a Campanha SOS Amazonas:

Com a hashtag no Twitter #SOSAmazonas, moradores, autoridades e congressistas começaram na manhã de terça-feira (28), a pedir quase que em voz alta, a atenção imediata do Governo Nacional sobre a situação no Amazonas Colombiano. A hashtag chegou a ficar em 5° lugar como tendencia no Twitter da Colômbia. Eles clamavam uma atitude mais eficaz já que Letícia até o momento não contava com nenhuma unidade de cuidados intensivos, grave desabastecimento de elementos de proteção para o pessoal de saúde e falta de médicos.