66 novos profissionais do Programa Federal Mais Médicos chegam ao Amazonas

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Manaus já dispõe de 50 médicos participantes do programa e pretende ampliar esse número para 90 profissionais até o fim da primeira fase que acontece em maio

manaus-amazonia-Amazonas-medicos-Programa-Federal-Mais-Medicos-medicina-interior_ACRIMA20140311_0001_15O Amazonas recebeu ontem, 66 novos médicos do Programa Federal Mais Médicos que irão atuar na capital e em outros 14 municípios do interior como Benjamin Constant, Boa Vista do Ramos, Canutama, Carauari, Codajás, Eirunepé, Envira, Iranduba, Japurá, Maués, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Urucurituba. Entre os novos profissionais 21 são médicos brasileiros formados em outros países.manaus-amazonia-Amazonas-medicos-Programa-Federal-Mais-Medicos-medicina-interior_ACRIMA20140311_0001_15

Para os que deixaram a familia para encarar o novo desafio o sentimento é de saudade, mas também de esperança que podem contribuir com a saúde do povo brasileiro.

Segundo os médicos cubano Ernesto Ricardo Cervantes Machado, 36, e a esposa Tahymireis Perez, 34, deixar os cinco filhos com os avós para viver o desafio de aplicar os conhecimentos de medicina no município de Tabatinga (a 1.105 quilômetros de Manaus) será algo gratificante.

De acordo com Ernesto, apesar de já ter trabalhado durante dois anos na Bolívia e cinco anos na Venezuela em programas semelhantes ao Mais Médicos, ir para um município onde a população é predominantemente indígena será um grande desafio. Como fatores que o fizeram aceitar participar do programa Ernesto diz que em primeiro lugar a possibilidade de ajudar a população brasileira e depois a chance de poder ainda mais a família com o salário.

Esperanças

Para Tahymireis Perez deixar os filhos com os avós tem sido o maior sofrimento e o único motivo para não estar completamente feliz. “O que me deixa melhor é saber que é só durante um ano e daqui pouco tempo vamos estar perto dos nossos filhos”, disse a médica cubana.

Segundo a também cubana Milares Aguilera Mendonça, 34, que irá atuar no município de Uricurituba e já trabou nos países de Guiné Bissau e Bolívia a realidade desses países é bastante diferente do Brasil e ao mesmo tempo muito parecidas. “São pessoas que precisam de ajuda e de atenção, é isso que vamos tentar fazer”, acrescentou a médica.

De acordo com o secretário de Saúde do Estado, médico Wilson Alecrim, o que se espera dos novos profissionais é que os indicadores de mortalidade infantil, materna, doenças como malária continuem a diminuir no estado.

O diretor do Departamento de Atenção Primária da Semsa, o médico Nilson Ando, explica que Manaus já dispõe de 50 médicos participantes do programa e pretende ampliar esse número para 90 profissionais até o fim da primeira fase que acontece em maio próximo.

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